Fala comigo,
Enleamos os dedos como devotos.
Consumamos o espaço vazio, embargo da plenitude.
Suspiram os deuses em nome das exaltações humanas,
As febres culminam no nosso desejo.
Nada mais existe
Entre o marulhar dos beijos
E as costas voltadas à calamidade do mundo.
Abrem-se fachadas suspensas na rigidez do tempo,
Porque há liames perenes, reservados na excepção, …
in A Cor Rubra da Noite
Lembro-me sempre de estarmos na biblioteca da faculdade de Belas Artes a ver um livro gigante de Munch (e eu ainda a lembrar-me de História da Cultura e das Artes do secundário, porque tínhamos acabado de entrar no 1º ano, 1º semestre).
ResponderEliminarE odeio mãos. Odeio, odeio mãos, por isso não gosto disso de "enleamos os dedos", "enlacemos as mãos", etc. Embora saiba que o simbólico tem mais valor, a imagem das mãos existe e eu não suporto.
Estas obras que tens como imagens são bem fixes *-*
ResponderEliminarLembro-me que no 9º estudei algumas sobretudo de Dalí, bem fixe adoro-as :D
Ó minha musa!.....
ResponderEliminarTenho já imensas saudades de ti!
Escreves tão bem, é um deleite, que é feito do projecto corpóreo que ambas recebemos?
:D Também curto muito de Van Gogh *-*
ResponderEliminarNo 7º ano fui a um museu dele em Arles, e em geral detrás de cada obra de cada pintor há uma história que me deixa hipnotizada :)
Fica bem :D
Muito bom blog, repleto de grandes textos. Parabéns!
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