Fala comigo,
Enleamos os dedos como devotos.
Consumamos o espaço vazio, embargo da plenitude.
Suspiram os deuses em nome das exaltações humanas,
As febres culminam no nosso desejo.
Nada mais existe
Entre o marulhar dos beijos
E as costas voltadas à calamidade do mundo.
Abrem-se fachadas suspensas na rigidez do tempo,
Porque há liames perenes, reservados na excepção, …
in A Cor Rubra da Noite