sexta-feira, 2 de julho de 2010

[A Cor Rubra da Noite] (I)

Um facto irrevogável: já não partilhava algo no blog há algum tempo. Digo isto com o devido pesar da racionalidade, pois, em termos relativos (para mim), o tempo tem funcionado como a água estagnada de um poço. O vento é um aliado malogrado, a chuva mistura-se com cadência do mundo e bem no fundo do poço, ainda existem uns quantos rasgos microscópicos de vivacidade; mas, na verdade, a água permanece indolente às mais ligeiras agitações congénitas ou externas, ou seja, o tempo é uma âncora estrategicamente posicionada no núcleo duro do abismo. Espero em breve ter força suficiente para dar um novo rumo a esta condição, já que temos de trabalhar com o que insistimos deixar enclausurado em nós.

Mesmo assim, é com o devido orgulho que apresento o seguinte livro (de poemas):


Para quem estiver interessado, pode optar por duas modalidades:


a) ora em pdf

b) ora no formato habitual

Agradeço por esta oportunidade, agradeço a todos os que acompanham este blog, agradeço aos agora e futuros leitores do livro. Merci. (:



P.S. – Se quiserem discutir algum assunto relativo ao livro, se tiverem alguma dúvida ou questão podem usar o seguinte e-mail do blog: d.soliloquio@gmail.com